Cheguei na sala de Jog-Anon no dia 19/11/2007, com uma dor profunda na alma, frustrada, desanimada, triste, desequilibrada, sem esperança, sem vontade de viver, com pensamentos suicidas, em um casamento de 20 anos, 2 filhos e com uma dívida infinita.
Eu, dependente do meu marido jogador compulsivo, em profundo desespero procurei ajuda para ele, e surpreendentemente encontrei ajuda para mim também, foi a minha salvação! Ah... o que seria de mim, se não fosse a sala de Jog-Anon?!
Por 12 anos frequentando as reuniões toda semana, tive uma compreensão da doença do jogador, e um despertar e descoberta sobre mim, e fui me recuperando, um dia de cada vez. Hoje tenho um amor e uma gratidão por essa irmandade, sem fim.
A troca de experiência na sala, a literatura, a fé no Poder Superior, que pra mim é Deus, me deu um novo modo de viver, de pensar... Faz 1 ano e 7 meses que meu marido faleceu, vítima de infarto. Mas apesar de todo o choque e a dor da perda súbita, eu estou enfrentando toda a situação real com os pés no chão, firme.
A maior herança que meu marido me deixou foi esse grupo de recuperação Jog-Anon." (16/04/2019)